Histórico
Em 1928 pela vontade e empenho de um visionário, o próspero fazendeiro e auto didata Joaquim Ferreira do Amaral (1851-1941) em uma de suas viagens à Europa, passando pela França, observou que as crianças não ficavam na rua e sim se profissionalizando em escolas, foi aí que surgiu a idéia de que Jaú também poderia oferecer aos jovens uma escola com a mesma finalidade, isto é, com cursos de qualificação para o trabalho. Neste ano foi lançada a pedra fundamental e em 1939 foi criada, pelo decreto nº 9988 a “Escola Profissional Secundária Mista Joaquim Ferreira do Amaral”dando-se assim o início das obras.
O patrono da Escola presenciou suas obras em construção, mas não chegou a vê-la funcionando. Este sonho consolidou-se em 1942 quando começou a funcionar a então chamada 1ª série Vocacional com os cursos Industrial básico de Fundição, Mecânica de Máquinas, Marcenaria e Corte e Costura.
Em 1943 o nome da escola passou a ser “Escola Industrial Joaquim Ferreira do Amaral”, passando em 1951 para “Escola Técnica Joaquim Ferreira do Amaral”
Na década de 60, época de transformações e com reflexos na Escola foram criados os Cursos Noturnos de Torneiros e Ajustadores Mecânicos devido a grande procura por esses profissionais pelo mercado de trabalho local, regional, e mesmo em nível estadual, então a escola passou a se chamar “Ginásio Industrial Estadual Joaquim Ferreira do Amaral” oferecendo seus cursos de 5ª a 8ª série do então 1º Grau.
No início da década de 70, com a então lei de Diretrizes e Bases 5691/71, a escola passou a ser chamada “Colégio Técnico Industrial de Jaú” e teve seus cursos transformados em Cursos Técnicos de 2º Grau com os cursos de Economia Doméstica, Eletromecânica e Mecânica e com a grande demanda que seus cursos tiveram a partir de 1976 foi inaugurado o seu outro prédio em terreno contíguo até hoje chamado carinhosamente Prédio Novo, com ele o nome de “Centro Estadual Interescolar Joaquim Ferreira do Amaral” e os cursos de Técnico em Edificações, Eletrotécnica, Eletrônica, Enfermagem e Nutrição e Dietética foram criados e instalados ficando assim extinta a 5ª série e conseqüentemente o ensino de 1º grau .
Em 1978 a escola passa a se chamada de ETESG “Joaquim Ferreira do Amaral”(Escola Técnica Estadual de Segundo Grau)
Em 1985 passa a integrar às escolas da DISAETE (Divisão de Supervisão e Apoio às Escolas Técnicas Estaduais) órgão da Secretaria da Educação.
Em fins de 1991 a escola foi transferida para a então recém criada DEET (Divisão Estadual de Ensino Técnico) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico ficando estabelecido o funcionamento do ensino técnico e de segundo grau integrados.
Em 1993 pelo decreto nº 37735 passa a ser uma das Unidades de Ensino do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza onde permanece até hoje com os cursos: Ensino Médio e Ensino Técnico em Administração, Edificações, Eletrotécnica, Enfermagem, Informática, Mecânica, Nutrição e Dietética e Segurança do Trabalho abrangendo as áreas de Industria, Saúde e Serviços do CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA, passando assim no início de 1994 a ser chamada de ETE “Joaquim Ferreira do Amaral” (Escola Técnica Estadual)
Em 1998 o curso técnico integrado ao ensino médio é reorganizado e passa a funcionar em sistema de ciclos, podendo então o aluno concluir o curso técnico após a conclusão do ensino médio ou cursar o ensino técnico em concomitância com o médio.
Nos últimos quatro anos a escola contou com classes descentralizadas na cidade de Macatuba (com os cursos de Técnico em Açúcar e Álcool, Técnico em Química e Técnico em Administração) e na cidade de Bariri (com os cursos de Técnico em Administração, Técnico em Secretariado e Técnico em Contabilidade).
A escola, atualmente denominada “Etec Joaquim Ferreira do Amaral” participa do plano de expansão das escolas técnicas com a instalação no segundo semestre de 2009 de dois novos cursos (Técnico em Contabilidade e Técnico em Transações Imobiliárias) que são ministrados nas dependências da “EE Professor Túlio Espíndola de Castro” em Jaú.
Hoje já perfeitamente integrada ao novo currículo e sistemática dos cursos técnicos conta com aproximadamente 1300 alunos provenientes de 15 cidades da região consolidando os sonhos de seu patrono Joaquim Ferreira do Amaral.